HELOISA MELO DA SILVA
( Pará )
Graduanda em Letras Inglês na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), foi professora de língua Inglesa por um período de 3 anos em instituições de ensino privado na Cidade de Parauapebas- Pa (2015 - 2017).
Bolsista no Centro de Registro Acadêmico (CRCA) na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará-UNIFESSPA (2018), bolsista pesquisadora PIBIC - PROPIT no programa de iniciação científica - UNIFESSPA (2019) e foi bolsista no Gabinete da Reitoria da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - UNIFESSPA (2020 de Janeiro a Setembro).
Atualmente é participante do grupo de pesquisa Corpos (des)viados: Articulações e intersecções de gênero, sexualidades, deficiência, raça e voluntariada como revisora de Inglês na revista escritas do tempo - Revista do Programa de Pós-Graduação em História (PPGHIST-UNIFESSPA), escritora de poesia, professora bilíngue pela Educate Bilingual program by Richmond na empresa Grupo Futuro Educacional e professora de língua Inglesa na empresa CNA escola de idiomas na cidade de Marabá- Pará.
Informações coletadas do Lattes em 12/10/2021 - ESCAVADOR
VII ANUÁRIO DA POESIA PARAENSE. Airton Souza organizador. Belém: Arca Editora, 2021. 221 p. ISBN 978-65-990875-5-4
Ex. Antonio Miranda
Meu trabalho tem gosto do saber mais diferente que já senti
gosto de montanhas,
às vezes bom às vezes ruim
é gostar de altos e baixos como o balanço das ondas do mar.
Também tem paz,
como um dia na praia olhando da areia o mar
calmo sem ventos
respirando o ar que tem gosto e cheiro de amor com balinhas
de blueberry
que depois de muito mastigar precisa ser trocada...
Virando hábito, virando casa.
morada de paz, gente nova e recomeços
nascendo após mortes... trabalhando.
*
Foi no horizonte que vi esperança
Sentindo que seria mais sensível a liberdade que me
Esperava,
me esperava linda como a filhote de pássaro que espera sua mãe
faminta
fome era o que eu tinha e a aflição era o que me acompanhava,
como a morte
acompanha o vivo
viva eu estava perene a tudo que me acontecerá
cheia de esperanças como o verão espera o outono para o recomeço
Reconheço que no silêncio de minha tristeza
chegou,
Selvagem como a águia esquecida nos ares
da liberdade
Liberdade que me trouxe a fisionomia do amor,
Amor que só trouxe um lugar,
Lugar que agora ocupo sozinha anônima
dentro de mim,
esquecida até dele.
*
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Página publicada em março de 2022
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